Mesmo que todo mundo que goste de hq já saiba, de repente seu único contato com esse mundo é através deste blog, então lá vai: Flávio Colin - um quadrinhista brasileiro do caralho - morreu semana passada.
Desse eu conhecia o trabalho, por conta das edições da Nona Arte. Mas me peguei pensando quantos caras de mão cheia morrem e mesmo quem gosta de hq nunca viu nada, pela absoluta inexistência de reedições disponíveis no mercado?
O problema não é exclusivo dos quadrinhos, mas é mais grave. A maioria das pessoas - e dos editores - ainda vêem a hq como algo descartável e sem importância. Mesmo que a maioria seja assim - como acontece com todas as artes - existe muita coisa que deve ser preservada.